Eu e minha família em Guarulhos, aguardando o vôo - Arquivo pessoal |
Oieeeee!
Há exatamente um ano, eu começava a realizar um sonho: viajar para fora do Brasil e conhecer a Europa (parte dela, na verdade).
Esse post é o primeiro de uma série de posts que vou fazer sobre minha primeira viagem internacional de todos os tempos! 💘💘💘💘
Vai ser um post meio longo, mas vai valer a pena! Quero compartilhar com você pelo menos um pouco das emoções que eu senti ao atravessar o oceano e viver um grande sonho.
Antes de ler essa publicação, recomendo ler essa aqui para entender como consegui viajar.
Como começou a aventura
Cheguei bem cedo pela manhã no Aeroporto Internacional de Confins, para pegar um vôo para o Aeroporto de Congonhas, em SP. Nesse vôo, sem problemas. Deu tudo certinho! De lá, pegamos um ônibus disponibilizado pela companhia aérea (a Latam) e fomos para Guarulhos, de onde pegaríamos o vôo para Amsterdã, por uma companhia aérea italiana.
Agora vamos ao momento #whitepeopleproblems, hehe. Eis que a famigerada companhia anuncia que o nosso vôo iria atrasar por conta de um suposto problema de oxigenação na cabine do piloto. Atrasamos SEIS horas! Mas houve algo bom nisso: caso você não saiba, a partir de duas horas de atraso, a empresa é obrigada a disponibilizar alimentação aos passageiros (aqui explica direitinho). Fomos até o balcão da companhia, que nos deu um voucher de 79 reais por passageiro para alimentação. No caso, éramos cinco. Ou seja: quase 400 reais que deveriam ser gastos em comida, em somente um lugar: a Pizza Hut. Coincidência ou ironia do destino, antes do atraso, eu e minha prima comentamos que estávamos com vontade de comer algo lá, mas que não daria tempo. Pois bem. Não só deu tempo como nós levamos pizza pro avião, fora outras coisas. Pense numa comilança danada!
Essa aí foi uma das TRÊS pizzas grandes que levamos! Isso fora alguns aperitivos, sobremesas e bebidas - Arquivo pessoal |
Acredita que desde então não comi mais Pizza Hut? Vou ter que cuidar disso u.u
Enfim, no ar!
Gif por Denyse - GIPHY |
Essa não foi a primeira vez que viajei de avião, mas foi a viagem mais longa que fiz. Foram 12 horas de vôo. Dá um certo medo, porque cruzar um oceano não é algo muito confortável de se fazer. Especialmente se você está numa classe econômica bem apertada, mas é o que tinha, né? Mas mesmo assim, foi emocionante.
Eu tive algumas dificuldades para dormir, mais pela ansiedade do que pelo desconforto (almofada de pescoço vem muito a calhar!). Minha vida passou como um filme. Dez anos antes, não imaginava que conseguiria realizar esse sonho antes de me formar na faculdade.
Não consegui conter as lágrimas quando sobrevoei o mar da Itália, que é o mais lindo que já vi na vida! Sabe aqueles papéis de parede com aquelas águas tão azuis que parecem mentira? Pois é, não é mentira. É verdade!
É desse jeito aqui! Cinque Terre, Costa da Itália - Foto por 1Zoom.Me |
Com os dois pés na Europa pela primeira vez
Saí falando italiano fluentemente depois de tanto tempo de vôo (mentira, quem dera!). Depois de pegar a bagagem e descer do avião, a ficha começou a cair de que eu estava muito, mas muito longe de casa. Mesmo tendo ouvido dois idiomas (inglês e italiano) o tempo todo.
Essa foi a primeira coisa que pensei em postar. É a vida! - Arquivo pessoal |
Depois de passar pela imigração (foi tranquilo) e ter meu primeiro carimbo de passaporte, fomos informados pela companhia aérea que ao invés de irmos direto para Amsterdã, que era o nosso destino, iríamos antes para Milão. Bem, um lugar a mais não faz mal. Mesmo que só ficássemos no aeroporto.
Fomos para Milão, onde tive a oportunidade de tomar o famoso gelato. E olha, é bom demais da conta! O pessoal não economiza nas avelãs (peguei um de chocolate com avelã). E é mesmo diferente do sorvete. É mais consistente. Muito gostoso! E não paguei caro. Acho que foi uns dois euros (cerca de dez reais).
Ai, Bruna! Você não comeu pizza?
Depois de ficar tanto tempo comendo pizza no Brasil antes do vôo, não queria nem enxergar pizza na minha frente hehehe
Porém, não foi tudo maravilhoso por lá. Isso porque quando entramos no avião, a torre de controle do aeroporto ficou sem energia! Resultado: quase duas horas parados dentro do avião. E eu estava sem bateria no celular #whitepeopleproblemsagain. Ao menos consegui conversar com uma brasileira que estava lá e me deu muitos conselhos, já que era a minha primeira vez numa viagem do tipo.
Depois de mais essa confusão, voamos para Amsterdã. Chegamos bem tarde por lá, era mais de 23h (horário local). As lojas estavam fechadas, com exceção de algumas lanchonetes. Mas não tivemos tempo nem de fazer uma boquinha. Por pouco, não perdemos o último trem para Amersfoort, a cidade que iríamos nos hospedar. Se perdêssemos, iríamos ter que esperar pelo menos seis horas dentro do aeroporto! Pense num desespero!
Cerca de uma hora e meia depois, estávamos em Amersfoort. Desembarcamos e tivemos mais uma dificuldade: em cinco, quase nenhum táxi tinha espaço para nos levar para o hotel. Até que encontramos um simpático taxista holandês que estava de (pasme!) BMW! Aqui, essa marca que representa luxo e sofisticação, lá tem carros populares, por assim dizer. Era um carro como esse aqui do link (se liga no preço aqui no Brasil!!).
Conversei com o motorista, em inglês, e contei um pouco da minha história e de minha família. Ele ficou surpreso quando contei que no Brasil, somente os mais ricos tinham um carro BMW. Ali, percebi o quanto estamos sendo massacrados por impostos (não que não soubesse, mas não tinha tido um impacto tão grande quanto nesse dia).
Não demorou para chegarmos no hotel, já de madrugada. Fomos bem recebidos. Estávamos exaustos e ainda precisávamos arrumar algumas coisas. Mas se você me pergunta se fiquei triste com todas essas loucuras, a resposta é não. Faria tudo de novo! E teve uma confusão ainda pior mais pra frente. Mas isso você só vai saber se acompanhar essa série de posts por aqui.
Então, fique de olho! No próximo "episódio", vou te mostrar um pouco do que vi na Holanda.
Beijocas!
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