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Joanne Lipman lança "Escute o que ela diz"

Joanne Lipman - Divulgação
A busca pela igualdade de gênero é percebida como uma luta feminina, liderada por mulheres e para o benefício das mulheres. Contrária à essa premissa, a escritora Joanne Lipman defende que ambos sexos devem combater os vieses inconscientes que perpetuam comportamentos inadequados nos ambientes corporativos e em toda a sociedade. Na obra Escute o que ela diz, a autora afirma que quando tivermos mais homens se mobilizando para acabar com a desigualdade de gênero, poderemos trabalhar lado a lado, vislumbrando um futuro diferente. Na prática, a mensagem trazida pelo livro é que homens e mulheres devem trabalhar juntos pela diversidade, para a equidade salarial e por oportunidades iguais, porque a diversidade é boa para todos – e está diretamente ligada a melhores resultados para as empresas.
Embora as grandes companhias estejam investindo em treinamentos em diversidade, Joanne Lipman aponta que homens jovens têm um papel descomunal nas culturas misóginas do Vale do Silício e em Wall Street. Mas há amplos indícios de que, no cômputo geral, a geração nascida entre a década de 1980 e início da de 2000 tem uma visão mais igualitária do mundo que as gerações mais velhas. Os homens da geração millennial– hoje entre 18 e 38 anos – têm mais probabilidades de favorecer um relacionamento igualitário entre maridos e esposas. Essa geração, inclusive, deve liderar uma nova cultura corporativa. Em contrapartida, a união entre homens e mulheres em prol dessa mudança de comportamento ainda está longe de ser uma realidade.
Essa desconexão entre homens e mulheres não faz sentido para mim. Se só falarmos entre nós, mulheres, apenas podemos resolver 50% do problema. Precisamos que os homens participem da conversa, que sejam nossos parceiros. E quanto os homens, a maioria deles não está nem perto de ser um vilão”, afirma Joanne.
Lançado pela Primavera Editorial, o livro é voltado a mulheres e homens interessados em se educar e promover a diversidade e igualdade de gêneros; profissionais de recursos humanos interessados em possíveis caminhos para implementar políticas de diversidade, equidade salarial e igualdade de oportunidades; e gestores querem debater e precisam de ferramentas e argumentos para levar a temática para dentro das empresas; e gestores.
Segundo Lu Magalhães, presidente da Primavera Editorial, Escute o que ela diz é um daqueles livros transformadores que devem ser lidos por pessoas dispostas a repensar a vida corporativa e em sociedade. “Nas entrelinhas de capítulos com títulos provocativos – A vida secreta das mulheres; O sucesso dela é o seu também; Todo mundo é meio sexista; As doze palavras mais terríveis do idioma inglês; Mulheres invisíveis; Qual o melhor lugar do mundo para uma mulher? eO futuro é agora – a autora convoca homens e mulheres a trabalharem juntos pela diversidade, em prol da equidade salarial e por oportunidades iguais. Defende que a real diversidade é boa para todos; que melhora os resultados da sociedade e das empresas”, afirma Lu.

Ficha técnica
Título:Escute o que ela diz | Viés inconsciente – o que os homens precisam saber (e as mulheres têm a dizer) sobre trabalhar juntos
Autora: Joanne Lipman
Categoria:Negócios
Páginas: 256
ISBN:9788555780837
Preço sugerido:R$ 44,90 (livro físico) | 29,90 (livro digital)

TRECHOS DO LIVRO
Página 6
“(...) Por anos, a maneira mais rápida de tirar os homens de uma sala era mencionar igualdade de gênero. E quem poderia culpá-los? A conversa implicitamente fazia dos homens os vilões. Em 1859, muito antes de minha epifania em Des Moines, uma charge da Harper’s Weeklymostrava homens acuados em um tribunal, enquanto sufragistas os censuravam.”
Página 21
“(...) Nós mudamos nossa aparência para nos adaptarmos a você também. O visual de uma mulher às vezes conta mais do que seu currículo. Um estudo descobriu que as mulheres com cabelos loiros ganham 7% a mais do que as morenas. As mulheres que usam maquiagem conseguem empregos melhores e são promovidas mais rapidamente. Mulheres magras recebem mais do que mulheres gordas. Mulheres brancas e gordas recebem em média 12% a menos do que mulheres brancas e magras. Múltiplos estudos descobriram que pessoas de ambos os gêneros, que são mais atraentes do que a média, ganham mais dinheiro do que seus pares menos dotados geneticamente. Mas até nisso os homens têm a vantagem: quando os pesquisadores entrevistaram 14 mil pessoas, concluíram que, para as mulheres, o embelezamento – cabelo, maquiagem, roupas – conta ainda mais do que o visual parece quando se trata de ganhos.”
Página 80
“(...) Esses preconceitos inconscientes estão infiltrados em todas as esferas da vida e, em todas as profissões. Pesquisadores descobriram que economistas do sexo feminino têm duas vezes mais chances do que homens de ter a estabilidade em um cargo negada – em grande parte porque, quando mulheres e homens colaboram em publicações, os avaliadores dão aos homens tanto crédito quanto se tivessem escrito os artigos sozinhos, enquanto as mulheres não recebem crédito algum.”
Página 148
“(...) E as mulheres enfrentam inúmeras desigualdades. Quanto têm ataques cardíacos, os funcionários de emergência demoram mais para leva-las ao hospital. Se o ataque cardíaco de uma mulher resulta em obstrução, ela tem quase duas vezes mais chances de morrer do que um homem. As mulheres têm metade da probabilidade dos homens de serem recomendadas para a substituição do joelho. Elas são menos propensas do que os homens a receber transplantes de rim. Dr. White define o fenômeno do tratamento desigual como analfabetismo cultural.”
Entrevista | Talks at Google


 SOBRE A AUTORA
Autora do best-seller That's What She Said, Joanne Lipman é uma das jornalistas mais proeminentes dos Estados Unidos. Como diretora de conteúdo da Gannett e editora-chefe da USA Today e da USA Today Network, ela liderou 109 organizações de jornalismo, incluindo a Detroit Free Press, a Cincinnati Enquirer e a Arizona Republic. Nessa função, Joanne supervisionou mais de 3.000 jornalistas e levou a organização a vencer três prêmios Pulitzer – além de outros três finalistas do Pulitzer. A jornalista começou a carreira como repórter no The Wall Street Journal; assumiu o cargo de editora-gerente adjunta, criando o Weekend Journal e o Personal Journal; supervisionou coberturas que renderam três prêmios Pulitzer. O colunista de mídia do New York Times, David Carr, descreveu-a como "inovadora-chefe" da publicação. Posteriormente foi fundadora do Editor-in-Chief (Conde Nast Portfolio) e Portfolio.com, que ganhou o National Magazine e Loeb Awards. Hoje é comentarista de televisão na ABC, CNN, NBC, CNBC, CBS, MSNBC e PBS, entre outros. Seu trabalho tem sido destaque em publicações como o New York Times, The Wall Street Journal, Time, Fortune, Newsweek e Harvard Business Review.
SOBRE A EDITORA
A Primavera Editorial é uma editora que busca apresentar obras inteligentes, instigantes e acalentadoras para a mulher que busca emancipação social e poder sobre suas escolhas. www.primaveraeditorial.com

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