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Resenha do álbum Sensuous Chill - Yanni (Parte 1)


Olá, queridos! Já faz um tempo que alguns amigos me pedem pra fazer uma resenha do último lançamento do Yanni. Pra quem não conhece, ele é um pianista grego, que já fez shows por todo o mundo (inclusive já veio algumas vezes no Brasil), e é um artista incrível! 

Há pouco tempo, ele lançou seu mais novo disco, "Sensuous Chill", seu décimo-oitavo álbum. que demorou CINCO ANOS para ficar pronto! E nesse tempo, ele criou dezessete faixas que juntas, formam sessenta e sete minutos de duração. 

Essa resenha, ao contrário da resenha do ANTI, da Rihanna, vai ser faixa-a-faixa e será dividida em duas partes, por ser um álbum bem longo. Então, vamos começar!

1. Thirst for Life

Logo no início da canção, vem um aspecto referente ao estilo que consagrou Yanni, o New Age. Tanto os vocais quanto a parte instrumental trazem isso. Porém, pouco depois, isso muda com o mix de ritmos que "aparecem" na faixa.

O mix presente nessa música, de batidas que tendem a ir para o lado do Hip-Hop, mais um toque de flauta que me lembrou a música latina tradicional, um pouco da sensualidade da música espanhola e o piano clássico de Yanni me remete à vontade de explorar novos ambientes, novas sensações e aventuras. Como sugere o título da música, traz de fato uma "sede de viver", um desejo de descobrir os limites pessoais e de descobrir o mundo.

2. Rapture

Um desavisado pode achar que está ouvindo música eletrônica. Apesar de no New Age haver uma influência da Eletrônica, os dois gêneros se diferem bastante. Digamos que são, de certa forma, "primos".

É uma canção que tem um lado também voltado para o pop, com um vocal feminino que reforça ainda mais a ideia de uma influência pop. Isso não é novidade para quem acompanha o trabalho de Yanni, que costuma ter influências do pop nos seus discos.

A canção também carrega um pouco de sensualidade e romantismo (talvez alguns até enxerguem um toque de R&B nela). É bem gostosa de ouvir.

3. Drive

Essa canção foi uma das que mais senti a presença do estilo New Age. Lembrei do Schiller (se você nunca escutou as músicas de Schiller, ouça porque é muito bom!). Apesar disso, também senti o toque pop e umas batidas bem interessantes, além de vocais que dão suavidade à canção, apesar das intensas batidas.

Também me lembrou de certa maneira, algumas músicas de Moya Brennan (uma cantora incrível que você, se não conhece, tem que conhecer, sério!). Talvez pelo estilo dos vocais, não sei. Enfim.

Em uma parte da música, o instrumental quase que muda totalmente de rumo, lembrando música experimental. Pouco depois, ela volta ao seu estado inicial. Gostei bastante!


4. What You Get

Nessa música, consegui sentir uma presença do que podemos chamar de "World Music", ou seja, músicas tradicionais de diferentes partes do mundo. Eu enxerguei um pouco de Índia, um pouco da terra natal do próprio Yanni (a Grécia), Egito e por aí vai. Não só a parte instrumental me trouxe isso, a vocal também.

É quase uma mini-volta ao mundo, sem sair do lugar! E tem um bocado de pop, algo que está presente em boa parte do disco.

E o piano se integrando super bem com os outros instrumentos. Bora pra próxima!

5. Desert Soul

Essa canção foi o primeiro single do álbum, e foi liberada no ano passado. É uma das minhas favoritas do "Sensuous Chill". Dá vontade de ouvir várias e várias vezes!

Ao meu ver, ela começa com uma impressão mais tropical, parece que você está na praia, andando na areia e molhando os pés no mar. Porém pouco depois, ela já muda quase que completamente. Senti uma influência de hip-hop bem intensa nessa música, e consegui ver grupos de street-dance fazendo coreografias incríveis com essa música.

Engraçado, acho que o nome da música não combinou com a música em si (combina mais com a música seguinte).

O cd sem dúvidas traz misturas super interessantes, combinações inusitadas de estilos que me agradaram bastante.

6. 1001

Já de cara é nítida a influência árabe na canção. Ah, inclusive, recentemente Yanni fez um incrível concerto nas pirâmides do Egito! Demais, não é?

Pois bem, como disse acima, acho que essa música é que deveria se chamar Desert Soul, porque ela me traz mais esse clima de deserto e da sensualidade das dançarinas de dança do ventre, com um toque bem contemporâneo. E o piano não é ofuscado. Nem pode, não é?

Mais uma vez, a World Music presente com força.

Dá vontade de sair dançando pela casa? Sim, com certeza.

7. The Keeper

É uma das músicas com maior número de vocais, feitos pela cantora Leslie Mills. Não é uma música inédita, digamos assim. Já faz um tempo que o Yanni criou a canção, mas pra mim, é uma canção inédita porque até então, não a tinha escutado.

A letra, romântica, ficou excelente na voz da Leslie, que tem um jeito bem pop de cantar (não faço ideia do por que, o jeito dela de cantar me lembrou um pouco de Hillary Duff e Kylie Minogue).
Ela trouxe o clima que a música pede. E na versão do álbum, o piano parece estar bem reforçado em relação à versão ao vivo que assisti.

Não parece que o piano está duelando com a cantora, pelo contrário. Ambos formam um interessante dueto. E os outros instrumentos também combinam com o ambiente da música.

8. Whispers in The Dark

O piano já se destaca desde o começo da música, que me traz a sensação de estar num jantar a dois, a luz de velas num local à penumbra.

Uma das mais românticas do disco, traz um toque de música espanhola que deixa a canção ainda mais sensual. Muito boa pra dançar com alguém especial, hein? hehe

Apesar de dividir o instrumental com outros instrumentos, o piano é, sem dúvida, o protagonista da música, do início ao fim.

Faz jus ao nome, com certeza! Dá pra ouvir várias e várias vezes sem se cansar. Amei!


Bem, eis o fim da primeira parte da resenha sobre o Sensuous Chill. Em breve, vem a segunda parte!

Espero que tenham gostado. E se quiserem resenhas sobre outros álbuns, podem pedir nos comentários deste post ou nas minhas redes sociais (que estão na parte direita aqui do blog).

Super beijo! Até logo!


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