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A Formiga e a Abelha

 

Em um belo dia na natureza dois insetos se encontram para mais um dia normal de trabalho. A formiga que sempre chega cedo para trabalhar e ama seu emprego, fica satisfeita com um trabalho bem feito e nunca reclama se tiver que trabalhar um pouco mais para ajudar o formigueiro. E a Abelha, que é tão doce quanto o próprio mel que produz, está sempre se divertindo com a produção para a colmeia. As duas geralmente se encontravam para conversar sobre os assuntos cotidianos e comentar sobre o trabalho de cada uma. A Abelha, que adora a força de vontade da sua amiga para o trabalho comenta:

- Olá, amiga formiga, hoje o sol está perfeito para trabalhar, a rotina ontem foi bem cansativa por causa da chuva, nem consegui finalizar o meu mel – a formiga que admira a produtividade da sua colega, mas, conhece o lado preguiçoso que ela tem responde:

- Sim, eu lhe disse para que trabalhasse dobrado nesses dias, pois uma chuva já estava prevista para acontecer e você sabia disso – falava a formiga que não gostava de perder nenhum segundo no seu emprego, mesmo depois que o trabalho terminasse, ela continuava pensando no que teria que fazer no dia seguinte. A Abelha, que mesmo adorando trabalhar na produção, não perdia a oportunidade para se divertir tanto depois ou na hora do emprego e, não se importava de atrasar um pouco, sabendo que no fim, entregaria um excelente trabalho. Ela argumentava com a sua colega formiga:

- Ah, mas, é importante se distrair um pouco, não dá para ficar com a cabeça só no trabalho – a formiga logo ficava indignada com o argumento da colega, não poderia pensar nem por um instante que insetos pudessem agir com tamanha negligência no trabalho; e tentava convencer a Abelha dizendo:

- É lógico que dá para pensar só no trabalho, senão, para que você viria toda a manhã trabalhar na produção para a colmeia? O trabalho é o que lhe traz sustento e a única razão para ter felicidade e sossego nessa vida. E a Abelha que não concordava com a afirmação da amiga, dizia para ela:

- Eu concordo que o trabalho dê o que é preciso para sobreviver, mas, nem tudo pode ser só em função do emprego, tem que ter uma hora para se divertir um pouco, não quero terminar como o meu tio Zangão – e a formiga que ficou inconformada com o que sua amiga tinha dito perguntou para ela:

- Mas, por que não? Seu tio foi um excelente trabalhador, estava sempre dedicado a fazer o melhor pela Colmeia – e a Abelha respondeu:

- Sim, eu sei que ele teve um papel fundamental na Colmeia, mas, depois foi simplesmente trocado por outro Zangão, como se fosse mais um e o pior é que ninguém mais se lembra dele. Sua vida inteira foi dedicada para um trabalho que nem ao menos lhe agradeceu pelos anos de serviço. E ele simplesmente faleceu sem ter aproveitado nada – E a formiga ficou triste com o que sua amiga lhe dizia sobre seu tio e respondia:

- Eu entendo o seu ponto, mas, a vida é assim mesmo, trabalhamos para que haja algum sentido para a nossa existência. Bem, agora eu tenho que voltar para a colheita do formigueiro. Até mais tarde amiga – E a Abelha acenava para a sua colega e seguia direto para a produção de mel para a Colmeia. E assim, terminava mais um dia normal para aqueles insetos trabalhadores.


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