Não tem como se referir às viagens em balão, sem lembrar do escritor francês, Júlio Verne, e seu universo mágico. Depois de devorar, na adolescência, os livros: a volta ao mundo em 80 dias, cinco semanas em um balão, e vinte mil léguas submarinas, é bem provável que você, assim como eu, também se inspire nele e resolva se aventurar por aí.
01.Poupe dindin
Antes de aderir ao
balonismo, confira algumas dicas que eu preparei. Voar sempre foi um
sonho, para mim, um tanto salgado, porém valeu cada minuto. Se a grana anda curta, o
jeito é guardar os centavos até alcançar a meta para custear o passeio.
Só não abra mão da segurança!
Na época, em que voei, descobri a Flat Balonismo, especializada em
passeios em Tiradentes e São Lourenço, no Sul de Minas. São super sérios, eu
recomendo. A equipe ainda conta com bombeiros civis, pilotos experientes e são
atenciosos.
02. Observe o
tempo
Chuvas fortes e ventanias
não combinam com o voo de balão, por isso, evitaria viajar em
épocas do ano propícias a esses eventos meteorológicos.
Apesar de ter ido, no final de
janeiro, em 2016, bateu um medinho... No meu caso, não tive opção, aproveitei
que ia fazer uma prova em São
Lourenço, e fui. Ainda bem que São Pedro ajudou. Se acontecer qualquer
imprevisto, e o tempo mudar, a empresa reembolsa.
03.Acerte os ponteiros
Normalmente, a equipe passa nos
hotéis e pousadas, para buscar a galera cadastrada, ainda de madrugada. Por
isso, levante com as galinhas. E fuja de roupas muito chiques.
Eu sei que você, quer dar uma caprichada para registrar, mas o melhor, é
apostar em:
• Calças confortáveis,
• Tênis, ou bota fechados
• Agasalho
04.Aperte o
cinto no balão
Se tudo der certo, os
grupos vão se reunir em um gramado. Chegando lá, você vai acompanhar a equipe
encher os balões. É um espetáculo de lindo lá dentro! E depois, o
pessoal vai se acomodar dentro dos cestinhos. Cabem, no máximo, oito pessoas. É,
claro, que não tem cinto, é só uma analogia, hehehe.
Pode
ser que você se assuste! Na subida, dá uma leve balançada, e faz calor, viu?
Eu, sinceramente, tinha mais medo de ser queimada do que cair. Faz um mega
barulhão, veja o vídeo (com participação especial dos meus dedos).
05.Abra os olhos
À medida que ganha
altura, é provável, que você se pergunte, o que estou fazendo aqui? O que é bem
natural, nesse caso, só mesmo, abrindo os olhos e curtir o charme.
Lá, em São Lourenço, há o parque
maravilhoso das águas, infelizmente, não consegui visitar como terrestre, mas
ainda volto lá.
Parecia um sonho,
atravessar as nuvens, sentir aquela brisa, e enxergar aquela imensidão.
Impressiona pela experiência, mas também, pela delicadeza, chegar pertinho do
lago é incrível! O ruim é que tudo passa rápido, em torno de 40 minutos, de
voo.
06. Aproveite a
vista
A descida costuma ser um pouco tensa,
porque é difícil prever, qual é o melhor local e acertar a direção do vento.
Nós, por exemplo, passamos rente, a um Pinheiro, de uma fazenda, que mais
parecia de novela.
Toda aquela grama verdinha, a
Serra da Mantiqueira.... engana. Esses lugares costumam estar infestados de
carrapatos, por causa dos cavalos.
Por isso, a aterrissagem tem de
ser precisa. Lembro que o balão se desfez, em uma área segura, e nós seguimos
dentro do cestinho “estacionado” em uma camionete. E daí, foi a vez, de avistar
melhor ainda, toda aquela paisagem bucólica, só que de carro.
07. Volte a
infância
Esse passeio incluía, na
época, um café colonial, recheado de tudo quanto é delícias da região, em um
simpático chalé. Bem a
calhar, não é?
Depois de tanta emoção, e
levantar tão cedo, à essa altura, estávamos mortos de fome. Foi um desfecho
feliz tanto para adultos quanto crianças.
Havia avestruzes, pôneis, pavão,
um espetáculo para quem gosta de alimentar os bichinhos. E uma hora boa para
trocar ideias com o pessoal. Afinal, todo mundo acaba se tornando amigo!
Quer saber mais?
Acompanhe a fanpage.
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